Dados do Trabalho


Título

CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DOS HIPERTENSOS DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO

Introdução

 A Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRS) possui em torno de 11.869 mil habitantes (Fundação Seade, 2020), distribuídos em 492 km2 (32% do território da cidade de SP), caracterizar as dificuldades sociais e o acesso aos cuidados de saúde na hipertensão arterial implicam em desafios significativos, como a baixa adesão ao tratamento e a falta de acompanhamento nos serviços de saúde

Objetivo

Identificar as dificuldades socioeconômicas no acesso aos cuidados e tratamento da Hipertensão Arterial na CRS do município de São Paulo.

Método

A pesquisa iniciou com revisão bibliográfica de acordo com os descritores elegíveis  no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), foram identificados:  “Hipertensão Arterial”, “Acessibilidade geográfica aos serviços de saúde”, “Fatores socioeconômicos”, “Adesão ao tratamento”, “Desigualdades e dificuldades em saúde por regiões” e “Acompanhamento e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ”. Utilizou-se como fontes de pesquisa literária as bases de dados SCIELO, Public Medline (PubMed) LILACS, por meio do portal Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) dos últimos cinco anos (2020-2024) que foram  associados as informações epidemiológicas e de estatísticas vital conforme o cruzamento de dados com mortalidade por doença hipertensiva, condição sócio econômica  e distribuição dos equipamentos de saúde de acordo com a Regional de Saúde .A segunda etapa consistiu na extração de dados do domínio publico extraido do DATASUS e IBGE. Os dados foram copiladaos em planilha de excell em ambiente windows.

Resultados

A população do município de São Paulo é de11.451.999 habitantes em 2022, o salário médio mensal de trabalhadores formais foi de 4,3 níveis salários mínimos em 2021, e a taxa de escolarização de crianças de 6 a 14 anos atingiu 96%. Através do TabNet foi possível analisar  mortalidade por doenças hipertensivas população de 15 a 34 anos (por cem mil habitantes nesta faixa etária) é de 103,50 e do Estado de São Paulo é de 100,08. Esta taxa para o total da cidade de São Paulo, oscila ao redor de 50,8 óbitos para cada cem mil habitantes, enquanto na média da região  sul é bastante superior, próximo de 71,1/cem mil habitantes. Mas quando avalia-se “ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) no período de 2012 a 2019 a CRS possui em media 12,59 anos.

Conclusão

Os dados refletem a epidemiologia para a CRSul a qual possui estatística maior número de óbitos é entre 15-24 anos e 35-55 anos, levando um potencial expressivo de vida perdidos antes do 70 anos por doenças hipertensivas

Área

Hipertensão Arterial

Categoria

Pesquisa Clínica

Autores

Bianca de Oliveira Souza , Raissa dos Santos Pereira, Edilson Santos Oliveira da Conceição , Fernanda Ribeiro Da Silva , Ingrid Duarte Pereira , Letícia Santos Soares, Grazia Maria Guerra